quinta-feira, 2 de agosto de 2012

>> SNIPER << Especial ~ Meg Xmas ~

Olá pessoal!

Mais uma quinta-feira e mais uma batalha perdida! Pois, é. Não terminei a missão 6 de >>SNIPER<<. Mas não se preocupem (não perdi a guerra ainda hahaha!), tenho trabalhado nisso e em mais alguns textos. Espero que gostem do especial de Natal (fora de hora, mas quem se importa?). Dessa vez a narradora é nada mais e nada menos que a querida Meg!

Boa leitura!


Missão Especial ~ Meg Xmas ~

Olá! Hihihihi eu sou a Meg, tenho 15 anos e dizem que sou uma garota muito animada! A Tsuki diz que sou animada até demais! E até do fofo do Lion já levei bronca pelo mesmo motivo... mas eu não tenho culpa de ser uma pessoa tão alegre!
O que eu estou fazendo neste lugar que mais parece um Q.G. secreto? Bem, em partes, tem algo a ver com um Q.G. mesmo. Porém somos os bonzinhos, ok? Sou filha da líder de um grupo chamado B.G., mas só o pessoal do White Garden, que é um esquadrão especial daqui, sabe que sou filha da chefe. Por quê? Pela minha própria segurança. Ah, não é porque sou uma criança. Poucas pessoas sabem que tenho 15 anos. Minha aparência engana muitas pessoas, e elas acham que eu sou mais velha do que realmente sou.
E eu vou contar um segredo. Apesar de estar sempre rodeadas de pessoas, na verdade eu era uma pessoa muito solitária. Minha mãe está sempre ocupada com as missões, meu pai... bem, eu não o vejo desde que eu era muito pequena. E todas as pessoas que tentaram se aproximar de mim, me acharam muito “infantil”. Não é para menos! Então acabavam se afastando. Eram “enganados” pela minha aparência mais adulta. Naquela época, apenas um vovozinho é que realmente me fazia companhia. Porém ele faleceu algum tempo depois.
Mas, detalhes a parte, acredito que meu destino tenha mudado naquele Natal...

[Parque da cidade de Pigeon, alguns dias antes do Natal]

- Ah é tão triste andar sozinha pelas ruas. Ainda mais com esse clima de Natal... as pessoas sorrindo, os casaizinhos felizes...

Pensando bem, não me lembro qual foi a última vez que saí com alguém no Natal. As pessoas acabavam arranjando uma desculpa de última hora para não sair comigo. Mas é deprimente essa forma de pensar! Eu preciso me animar! Força, Meg! Pense pelo lado positivo: pelo menos não tenho que dar satisfações a ninguém e posso ir aonde eu quiser!

- Vou começar indo para a loja de enfeites! Vou deixar a B.G. brilhando para este Natal. Se existe algo que me deixa mais feliz que uma boa companhia, é poder ver as pessoas felizes. Tenho certeza de que o pessoal da B.G. vai adorar!

Voltando, percebi como as luzes do parque tinham me animado. Depois de ter a ideia de decorar a B.G., ver as pessoas juntas deixou de ser algo incômodo e se tornou um pensamento agradável.

- Acho que esse enfeite fica bom aqui. E esse outro...
- Ei, Meg. Enfeitando a B.G?
- Olá, Tsuki. Sim, ficaram lindas, não é mesmo?
- Sim! Isso dá um ótimo clima de carnaval, Meg! Vou lá, a Camellia me chamou.
- Ok... *gotas*

Tsuki... uma pessoa misteriosa para muitos. Para mim, um tanto louca. Troca nomes, datas e lugares que ela considera “trivial”, mas nunca falhou em uma missão sequer. É uma das agentes preferidas da minha mãe. Agente do que? – você deve estar pensando. – Tsuki entrega sentimentos. Algo que parece estranho a princípio, mas é algo sutil e de extrema importância para algumas pessoas. E por incrível que pareça, esses sentimentos são muito visados por pessoas de má índole. Principalmente uma organização secreta chamada Chaos. Mas conversa à parte. Não desgosto dela, mas também nunca tentei me aproximar. Esse lado bizarro dela me dá um pouco de medo...

- Bom, terminei aqui. Acho que vou colocar um enfeite na porta da sala de sistemas! Acho que vou bem quietinha para não atrapalhar... Ué, acho que ouvi meu nome...

- Cara, sabe a Meg? Ela é toda jeitosinha, mas é muito metidinha.
- Ah, eu acho meio bobinha. Que negócio de enfeite é esse? Parece que não tem “semancol”.
- Vai ver contrataram ela só porque ela é gostosa. Hahahahaha!
- Ishi, não é ela? Ali parada na porta?
- Deixa ela. Saber a verdade é bom!
- É, né? Quem sabe se toca de vez! Hahahaha!

Em meio aquelas risadas, senti um misto de raiva e de profunda amargura. Acredito os seres humanos tenham “defeitos” e “qualidades”, e que todos, de alguma forma, tentam lidar com isso da melhor forma possível. Mas vê-los rindo e debochando com a consciência tão tranquila... tive vontade de morrer.

- Aí... ela saiu correndo. Vai atrás dela senão a chefe vai arrancar nosso couro.
- Eu? Vai você... e... está escutando? Que som é esse?
- ARGH!

Não quis virar meu rosto nem para descobrir o que foi aquele “argh”. Corri sem parar, sem perceber para onde estava indo. Acabei voltando para o parque. Aquelas luzes, que até agora pouco enchiam meu coração de alegria, se tornaram borrões sem forma, foscas e frias.

- Que legal essas luzes, Meg.
- Ahn? Tsuki... hunf... para mim não passam de borrões sem graça.
- Sério? Achei elas bem diferentes para um carnaval.
- Você está falando sério, Tsuki?
- Claro, olhe quantas pessoas felizes ao redor! Só pode ser por causa dessas luzes e cores! Tem até o Rei Momo! Que simpático!
- Mas, Tsuki... ele é o Papai Noel!
- Hahahaha apenas um detalhe. Não lembrava que o Papai Noel era símbolo do carnaval. Interessante!

Às vezes não dá para saber se a Tsuki é inocente ou muito desligada da vida. O mais engraçado disso tudo é que eu tinha ficado mais calma e pude ver melhor o sorriso das pessoas que estavam admiradas com todos aqueles enfeites.

- É uma pena que os enfeites não tem o poder mágico de tocar o coração de todos...
- Talvez o enfeite em si não, Meg. Mas se você pensar que esses enfeites foram criados com amor e colocados ali por pessoas que se importam com a felicidade do próximo, acho que podem tocar sim. Quem não consegue sentir o coração tocado por esse brilho não tem consideração pelo esforço das pessoas. É uma pena, porque estão perdendo algo e tanto!
- Tsuki...

Com certeza, a Tsuki é uma pessoa que está totalmente fora dos padrões... mas, sabe, isso não é ruim. Começo a entender, porque a minha mãe, Camellia, a estima tanto. Acho que julguei mal. Fiquei mal quando os outros falaram de mim, mas não pensei que eu pudesse estar fazendo algo semelhante. Fiquei realmente feliz por poder conhecer esse lado da Tsuki.

- Ei, Tsuki... Você ouviu um “argh” na B.G.?
- Ouvi sim, Meg. Aliás, pessoal distraído, né? Eu estava lá passando com várias caixas no braço e falando “olha a frente que atrás vem gente”. Só que não me escutaram e as caixas voaram na cabeça deles. Também pudera! Rindo tão alto daquele jeito, não poderiam me ouvir mesmo!
- Hihihihihihi... Só você mesma, Tsuki! Você vai ser minha preferida!
- Hum?
- Deixa para lá! Vamos voltar para a B.G.?
- Só depois que eu ganhar aquele coelho no tiro ao alvo, Meg!
- Eu não duvido que consiga! Afinal você é uma SNIPER!

No final a Tsuki ganhou. Não do jeito que eu imaginei... na verdade ela barganhou com o moço da barraca depois de gastar umas 30 fichas. A cena estava realmente engraçada! E sobre aqueles meninos? Minha mãe, depois de saber do ocorrido por um funcionário chamado Robin, os demitiu e tiveram suas memórias apagadas. Hihihi a última parte é “meio” brincadeira, viu! Só sei que depois disso comecei a ganhar novos amigos e minha vida, entre altos e baixos, tem sido conduzida de uma forma muito divertida! E aquela aventura de Natal foi uma das milhares que estavam por vir! Não sou tão boa de rima quanto o Lion, mas desejo um feliz Natal... ou seria carnaval? Hihihihi! Ciao Ciao Cya! ~<3

~* FIM *~

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Até a próxima!

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