>> SNIPER << M.03 [1/4]

Olá! Foi impressão minha ou essa semana passou voando?
Sinto falta de escrever pensamentos >_<. Vou tentar arranjar um tempo para escrever mais!
Mas, sem mais reclamações, vamos ao que interessa!
Hoje começa o capítulo 3 de >>SNIPER<<! Dessa vez em 4 partes!
Finalmente uma missão em que Lion começa a agir como um sniper... ou será que não?

Boa leitura!


~ Missão 3 - Taisou ~ Parte 1 de 4

- Ah! Como o dia tem sido tranquilo sem a fervorosa presença de nossa querida Tsu...
- Abre logo, Meg! Quantas vezes eu já lhe disse pra parar com essa brincadeira sem graça?
- Pra que eu fui abrir minha boca...
- Oh Lion, você está aí! Falando sozinho?
- Não com a minha mão...
- Antes com sua mão que com seu...
- OLHA O QUE VOCÊ VAI FALAR, SUA LOUCA!
- ...nariz. Eu, hein... depois eu que sou a louca. Bom, vou passar o relatório para a Camellia e terminar alguns assuntos pendentes. Já volto pra te atorment... digo... fazer companhia pra você!
- Sei, sei... vai lá e depois me conta como foi a missão, Tsuki.
- Ok, já volto! Heh... *riso maligno*
- *gotas* Definitivamente, odeio esse sorrisinho...

Bom lá estava eu, Lion, em um dia comum de trabalho. Se é que este trabalho pode ser chamado de comum. Afinal, quantas pessoas que você conhece que trabalham com entregas de sentimentos? E para uma agência secreta chamada B.G. Aliás, Tsuki ainda não tinha me explicado o significado de B.G. e, se trabalhamos como snipers, por que nossas roupas são brancas e chamativas? Muitas... muitas questões a serem resolvidas.

>Sala de computadores da B.G, às 15:00 em algum dia frio de inverno.<

- Meg! Vou precisar de peças para este computador. Você pode comprá-las? Eu fiz uma lista...
- Claro, Lion! Só vou terminar de checar alguns documentos e já vou.
- Obrigado, Meg!

- Ahhhhh, não! A máquina de café quebrou de novo! *arruma o óculos* Vou ter que fazer manualmente mesmo...

- *cochicha* Ei, Meg... quem é esse moço?
- Ah, o nome dele é Robin e ele é um dos responsáveis pela criação de programas para a B.G.
- Certo... ahn... Meg, antes que eu me esqueça, o que é B.G?
- Hum... a Tsuki pode explicar melhor, eu já vou saindo para comprar as peças! Olha ela vindo lá.

- Aiiii!!!... Er... Tsuk... *arruma óculos*

- Tsuki! Você ainda não me respondeu...
- Deixa eu ver, Lion. São três horas e quinze minutos do dia...
- Não! Não é isso que queria te perguntar!
- Ahhhhh... só porque eu queria estrear meu relógio novo! Mas então, dizia...
- Ah sim... o que significa B.G?
- Hum... o real significado é um mistério para quase todos os membros, mas para cada um pode significar alguma coisa. Por exemplo, para Camellia é Berry Garden, para Meg é Baby Girl, para você pode ser Bad Guy, para mim é Black Guitar e para o Peter pode ser Bola Gorda! *aponta*
- É Robin, Tsuki! E escutei sobre a Bola Gorda viu... *tira o óculos e limpa*
- Ah, você estava aí, Bol... digo, Peter! Sabe que nem te vi?
- Você pisou no meu pé quando entrou nessa sala... vide ali em cima. *coloca o óculos*
- Ahn... hehe... quando debutar passa... *gotas, muitas gotas*
- É casar, Tsuki, casar...
- Serve também! E eu já disse que você se prende muito a detalhes, Lion!
- Você que é muito esculachada, Tsuki! Ah é! Desculpe nem me apresentei ainda... meu nome é Lion, sou parceiro da Tsuki.
- Eu sou o Pe... digo... Robin. *gotas* Faço parte da equipe de programação. *arruma óculos* Bom deixa eu continuar o meu trabalho.
- Bom serviço!
- Obrigado, Lion. Um bom serviço também... se você conseguir com essa coisa do seu lado.
- Ahn... obrigado, Robin...
- Até mais, Peter!
- É Robin, Tsuki... *arruma óculos e sai da sala*

- Ele se foi. Então, Tsuki, como foi a missão?
- Ah foi uma loucura! Tinha um sujeito que... ué não é a voz da Camellia no alto-falante?

- *ruídos* Alô, alô... teste... ah, já está funcionando? Ahn... desculpe estar atrapalhando seus afazeres, mas preciso da presença de Tsuki e Lion imediatamente em minha sala.
- Sim, senhora! \o7
- Tsuki, ela não está vendo nem ouvindo você.
- Ela está sim! Olha ela ali! *aponta*
- Ahn... por que ela está falando com um alto-falante da sala da frente? *gotas*
- Não sei, mas acho tão legal!
- Ok, Tsuki. Vamos lá então...

- Lion, Tsuki. Tenho uma missão especial para vocês. É um caso extremamente sério.
- Mas o que aconteceu Camellia?
- É, o que aconteceu Camellia?
- Não precisa repetir o que digo, Tsuki...
- Ué, mas e se eu quiser saber também, Lion?
- Você vai saber, Tsuki. *gotas*
- Ahn... vocês poderiam prestar um pouco de atenção em mim?
- Desculpe, Camellia...
- Tudo bem, Lion.
*silêncio*
- Tsuki você não vai se desculpar com a Camellia?
- Ué, mas você falou pra não repetir o que você diz! Essas pessoas confusas, viu...
- Tudo bem esqueçam isso e prestem atenção na missão.
- Ok \o7
- Bom, parece que algum membro da B.G. tem vendido informações a respeito de nossas missões e, prevendo nossos movimentos, o cChaos está intervindo e roubando nossas entregas. Cada dia que passa, essas situações têm sido frequentes. Quero que descubram o culpado. Analisem tudo. Todos os movimentos suspeitos e se os membros estão entrando em contato com pessoas de fora sem permissão. E não deixem que Meg saiba o que está acontecendo, ela pode acabar virando alvo do traidor.
- Mas a senhora já tem algum suspeito, Camellia?
- Infelizmente não, Tsuki, mas vou pedir que analisem mais a fundo a equipe de programação.

[Fim da parte 1 de 4]

Até o próximo post!

Conto III: Pequenos Milagres

Desculpem a demora para postar!
É que essa semana foi bem corrida e também estava preparando este conto ^^. Espero que gostem ^^.
Comentários, críticas e sugestões (ou elogios, por que não?) são sempre bem-vindos ^^.


Pequenos Milagres

Estava fresco naquele outono, mas os raios de sol, que brilhavam de forma acolhedora entre as folhas alaranjadas das aceres, aqueciam a pele daqueles que descansavam no jardim. Eram três horas da tarde, os alunos estavam espalhados pelas instalações do colégio aproveitando o tempo do intervalo. A maioria formava pequenos grupos nos quais trocavam risos e conversas extrovertidas. Os que preferiam ficar sozinhos passavam o tempo lendo um livro ou ouvindo músicas. Entretanto, havia uma aluna em especial que chamava a atenção.

Aparentemente, era uma colegial comum. Possuía um ar levemente desleixado por seu cabelo estilo rabo de cavalo e pelas mangas de sua camisa dobradas até a altura dos ombros. Todas as tardes, a garota recostava-se em uma mesma árvore e ficava observando a paisagem até o final do intervalo. Esse fato despertou a curiosidade de um garoto, de semblante sereno, que casualmente passava por um corredor com grandes janelas que exibiam a beleza do jardim.

Então, naquela tarde, o garoto criou coragem para descobrir o porquê de a garota ficar todos os dias no mesmo lugar apenas observando a paisagem. Aproximou-se em passos silenciosos, postando-se em uma árvore vizinha da qual ela se encontrava. A princípio, parecia apenas observá-la, na tentativa de entender sua atitude, mas sem chegar a uma conclusão, sentou-se próximo a garota e passou a olhar na mesma direção que ela.

Mesmo com a aproximação do rapaz, a garota pareceu não se importar e continuou olhando para a paisagem. Como o colégio se encontrava no ponto mais alto daquela região, era possível ver as casas e as ruas tranquilas daquela cidade do interior. Não somente isso, também era possível ver grande parte do céu azul e das nuvens brancas e bem formadas, característicos da estação. Aquela bela cena enchia o coração do garoto de paz e, ao mesmo tempo, o fazia sentir um formigamento de inquietude, o qual não sabia discernir se era por tédio ou por não entender o que tanto aquela garota tinha para fazer naquele exato lugar.

Apesar de sua natureza tímida, o garoto finalmente decide fazer uma pergunta para a garota que, apesar de ter notado a presença do rapaz, continuou a observar a paisagem se transformando serenamente.

“Desculpe a minha intromissão...”

Percebendo sua ansiedade, o garoto dá uma pausa e respira. A garota, por sua vez, olha para ele com um sorriso, esperando a continuação de sua sentença. Isso deixou o rapaz ainda mais sem jeito, pois percebera que a garota, apesar de seu ar relaxado, tinha uma beleza incomum, diferente das garotas que se produziam de modo artificial. Era muito suave e natural e, por um momento, perguntou para si mesmo por que não a tinha notado antes. Resolveu deixar os pensamentos de lado ao ver que a garota ainda esperava que ele continuasse a frase que ficou inacabada.

“Er... todo o intervalo eu a vejo aqui, sentada nesse mesmo lugar e olhando para a mesma direção, sem fazer nada de diferente...”

“E você quer saber o que eu tanto tenho para fazer aqui, não é?”

Ao ver o rapaz abaixando seu rosto após a sua dedução, a garota dá uma gargalhada desajeitada, deixando o jovem ainda mais envergonhado. Ele se levanta e dá um passo para trás, mas antes que pudesse sair, a garota segura a manga de sua camisa. O garoto parou e olhou para trás, percebendo, então, que a garota sorria ao respondê-lo.

“Gosto de admirar os pequenos milagres.”

“Pequenos milagres?”

Tomado pela curiosidade, o garoto volta a sentar ao lado da garota que, por sua vez, solta da manga do rapaz.

“Uhum... são as coisas que geralmente passam despercebidas pelas pessoas, mas, se pararmos para pensar, são coisas realmente importantes.”

“Eu ainda não consigo entender.”

O rapaz estava confuso, no entanto, procurava entender a profundidade daquelas palavras. A garota se espreguiçou e, logo em seguida, continuou:

“Poder ver o céu, as plantas, os insetos e animais, estar cercada de vida... estar presente para vivenciar tudo isso... é um milagre.”

“Viver é um milagre?”

“As pessoas lutam tanto em suas vidas diárias... lutam para poder comer, lutam contra doenças, lutam por dinheiro para sobreviver, que acabam se esquecendo de viver. Procuram tanto a realização, muitas vezes até se sacrificam para viver o amanhã, esquecendo-se das pequenas felicidades do hoje. Às vezes, acreditam que estão sozinhos, mas não são capazes de perceber que, ao seu lado, há uma mão estendida gentilmente.”

“Mas o que isso tem a ver com observar a paisagem?”

“Se as pessoas parassem para observar mais a natureza, talvez conseguissem perceber detalhes como esse. Ver os pequenos insetos que, juntos, trabalham para polinizar as plantas, as quais se multiplicam pelos grandes campos, crescendo com a ajuda do sol e da chuva, criando assim, um lugar para muitos outros animais viverem, onde estes também contribuem para construir algo realmente belo. Cada um desempenhando sua função, no seu devido tempo, mas todos juntos... caminhando de mãos dadas.”

O garoto ficou pensativo, fazendo com que os papéis se invertessem ao deixar a garota curiosa para saber o que o rapaz pensava a respeito. Alguns minutos se passam e a garota perde um pouco das esperanças de que ele poderia compreendê-la. O sinal toca, indicando o fim do intervalo. Com isso, o garoto se levanta, ainda sem dizer nada. A garota, já conformada pelo silêncio do rapaz, também começa a se preparar para retornar à sala de aula, satisfeita por pelo menos alguém ter se interessado pela questão. Mas antes que ela se levantasse, percebe a mão estendida do garoto, que sorria timidamente.

“Acho que agora é a nossa vez de construir pequenos milagres.”

De forma inesperadamente doce, a garota deixa escapar um sorriso entre seus olhos encharcados. Ela segurou a mão do garoto e ambos seguiram para a aula, carregando dentro de seus corações a esperança de que esse sentimento pudesse se espalhar, e que, aos pouquinhos, as pessoas também pudessem cultivar pequenos milagres em suas vidas.

*** FIM ***

>> SNIPER << M.02 [3/3]

E chegamos a conclusão do capítulo 2 de >>SNIPER<<!
Onde será que Meg foi? Será que Lion conseguirá se desculpar com a garota?

Boa leitura!


~ Missão 2 - Hakoniwa ~ Miniature Garden ~ Parte 3 de 3

No final da parte 2...
- Nada não, mas você sabe onde a Meg foi?
- Bom imagino que ela esteja lá...
- Lá?

- É! Vamos lá fora, eu vou te mostrar.

Saímos da B.G e fomos para o lado de fora do restaurante. Lá nos fundos, tinha um jardim muito bonito. Não tinha notado ele antes. Talvez porque Tsuki não me deu a oportunidade necessária para notar enquanto ela arrancava meu braço me puxando ou quebrando minhas costas, me empurrando. Tsuki pediu para que eu fizesse silêncio e apontou para um canto, com uma pedra e alguma coisa montada em cima. Meg estava logo ao lado. Tsuki me puxou para o outro lado, a fim de evitar que Meg percebesse nossa presença.

- Olha, Lion... Meg é uma criança de 14 anos. Coloque isso na sua cabeça.
- Mas eu não fiz nada de mais.
- Bom isso não importa mais. Sabe, por causa do seu porte físico e de seu jeito aparentemente gentil, muitos garotos se aproximavam dela.
- Mas eu não tenho essa intenção.
- Eu sei, mas deixa eu explicar. Ela ficava feliz com as pessoas ao seu redor, mas quando iam conhecendo melhor a Meg, achavam ela um tanto infantil. Mas se esqueciam de que ela era apenas uma criança, afinal. E acabavam se afastando, com desculpas esfarrapadas. Meg foi ficando muito triste e se sentia muito sozinha, já que seu pai está fora do país desde que Meg era um bebê, e sua mãe, Camellia, está sempre muito ocupada com os assuntos da B.G.
- Ela deve ter se sentido um tanto solitária...
- E como! Mas sabe... este restaurante antigamente funcionava. E o dono dele era um velhinho muito bonzinho. Ela vinha aqui sempre, para almoçar. Aquele senhor era o único a tratá-la com a idade que ela tinha. Ela estava realmente muito feliz naquela época. Os dois gostavam muito de flores. Tanto que construíram junto aquele jardim em miniatura em cima da pedra.
- Ah então era um jardim.
- Sim... mas um dia o velhinho faleceu e ela ficou sozinha aqui. Ninguém da B.G quis se aproximar dela por conhecer seu gênio, mas sabe... aquela menina estava solitária e sofrendo de verdade...
- Então você resolveu se aproximar...
- Claro, como membro da B.G e fazendo parte do White Garden, é minha obrigação proteger os sonhos mais sinceros das pessoas. Além do mais, ela é apenas uma menininha solitária, que desejava do fundo do coração um alguém que a amasse de verdade. Não seria muito triste deixar essa menininha perder as esperanças? Se quiser reconquistar Meg, faça o seguinte...

Tsuki me deu instruções e pediu que eu levasse e falasse uma certa coisa, depois ela me explicou o porquê. Realmente, a Tsuki sempre me impressionava. Aos poucos percebia o quanto aquele seu lado maligno era só fachada. Ou não...

- Não pensa que me esqueci do preço, Lion.
- Argh... ok, ok... fazer o que né, Tsuki.
- *empurra* Então vai lá, garanhão!

Aproximei de Meg, o rosto dela estava inchado pelo choro. Tsuki não estava brincando sobre o que dizia. Mas quando ela me viu, ficou surpresa.

- Desculpa, Meg. Não queria te machucar. Será que posso sentar aqui? Ah, isso é para você, são tomates cereja.
- Ahn... obrigada. Seria coincidência?... Não, não pode ser.
- Meg, um dia você quer construir comigo um lindo jardim mágico, onde todas as pessoas podem entrar não importando o tamanho? Assim ninguém precisaria se sentir sozinho, não é?
- Hehe, fico feliz em ouvir essas palavras novamente. Foi a Tsuki que falou pra você fazer isso? Afinal, só ela conhecia a história dos tomates, que foram as primeiras coisas que plantamos nesse jardim e as primeiras palavras que ouvi daquele senhor.
- Na verdade... sim...
- Só ela mesmo... mas, sabe... fiquei muito feliz em saber que você estava realmente preocupado comigo. E que mesmo parecendo loucura, fez isso tudo.
- Não, se fosse antigamente, acharia que seria loucura. Mas agora não penso mais assim. Um dia a gente vai continuar construindo esse jardim mágico.
- Isso é uma promessa, Lion?
- Sim, uma promessa, Meg.

Eu não estava enganado. Meg era realmente uma menina maravilhosa. Quanto a Tsuki, devo confessar, a cada dia que passava eu queria conhecer mais e mais dessa pessoa tão única e misteriosa. Claro que nada é perfeito, então...

- Que bom que estão bem agora.
- Tsuki! Não vale! Você é dedo-duro.
- Mas valeu a pena não foi, Meg?
- Nisso você tem razão, Tsuki.
- Obrigado, Tsuki.
- Obrigado nada, Lion! Você me deve! Então vamos almoçar todos junto!
- Eu posso ir com vocês?
- Claro, Meg. Pode... não pode, Tsuki?
- Claro que pode! Você que vai pagar mesmo!
- Como assim!?
- *riso maligno* Heh... ué, trato é trato.
- Ok... você venceu. Mas eu paguei da vez passada e...
- Hee! Confessou que perdeu a corrida da vez passada!
- Não perdi nada não! Você que trapaceou me jogando do cais!
- Não te joguei não! Você que caiu de maduro!
- Hehehe vocês são engraçados!
- Até você, Meg!
- Viu! Agora vamos! Eeeeee almoço!
- Ahhhhh... Tsuki sua malvada!

Então fomos almoçar. Estávamos todos felizes e eu, sem mais dinheiro no bolso. Mas sabe, tudo isso valeu muito a pena. Nunca na minha vida tinha me divertido tanto como naquela época. Mal podia esperar pelo que vinha! E com a Tsuki então, era surpresa na certa. E dessa vez eu não rimei! Lero lero, Tsuki! Muitas missões viriam e desta vez, com Meg ao nosso lado. Ainda vamos estar frente a frente com os vilões. Mas esta é uma outra missão, de muitas outras que virão! Ai não! Rimei!

[Fim da missão 2] 

Até a missão 3! Ou algum próximo post!

Pensamento IV

"A sorte não é algo que as pessoas recebem de forma aleatória.
Ela provém de seus pensamentos e atos."

Midori - mid-misha

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Comentários, críticas, elogios e sugestões são sempre bem-vindos ^^.

Até o próximo post!

>> SNIPER << M.02 [2/3]

Hoje é quinta-feira, dia 8 de março, dia internacional da mulher ^^.
E também dia da segunda parte do segundo capítulo de >>SNIPER<<!

Boa leitura!


~ Missão 2 - Hakoniwa ~ Miniature Garden ~ Parte 2 de 3

No final da parte 1...
- Mas enfim! Calça, camisa e sobretudo branco. Gravata e detalhes azuis. Bota preta. Ficou tudo muito bom mesmo, Lion.
- Obrigada, Meg. Pelo menos você é gentil.
- *riso extremamente maligno* Heh, vamos ver até quando vai pensar assim...

- Melhor eu ficar quieto...
- Ah sim... E não a deixe triste, senão vai acabar se encrencando.

Logo após essa conversa "agradabilíssima" com Tsuki e seu bom humor negro, fui chamado na central para arrumar alguns computadores com problemas, enquanto Tsuki precisou resolver alguns problemas externos, me deixando aliviado em saber que teria um pouco de sossego. Como não conhecia muita coisa na B.G, Meg ficou encarregada de mostrar todos os lugares que precisasse e me fizesse companhia até que Tsuki voltasse. Estava esperando por uma tarde agradável com uma moça bonita, gentil e longe de Tsuki. No começo pensei mesmo que seria assim. E sabe uma das coisas que me deixava mais louco? Era quando a Tsuki estava certa.

- A central de computadores é logo ali. Toda dúvida que você tiver, eu irei esclarecer.
- Muito obrigado, Meg. Ainda não consigo entender o porquê da Tsuki ficar daquele jeito. Você é uma pessoa maravilhosa!
- Hehe, obrigada! Bom, ela diz que eu falo demais, faço brincadeira em hora errada, que não dou sossego para ela e que grudo mais que superbonder. Mas eu gosto tanto dela...
- Não liga não, Meg. A Tsuki é muito malvada, isso sim!

- Atchin!!! Ué... não me lembro de ter pegado uma gripe. Bom talvez seja o vento gelado... melhor eu continuar aqui.

- Mas eu gosto tanto da Tsuki! Se bem que agora eu já decidi que você vai ser meu preferido!
- Fico feliz em ouvir isso. Ah! Esses são os computadores ruins? Hum... parece que precisa de alguns ajustes mesmo.
- São sim. Esses computadores são meio velhos, então sabe como é, não é? Cheios de problemas...
- É hoje em dia é bom se manter atualizado.
- Concordo, já cheguei a falar com a Camellia sobre isso, mas ela nem escuta o que falo. Aliás, ela acha que eu também falo demais, bom, também não converso mais sobre isso com ela, nem da minha conta isso é... a gente se preocupa com as coisas e ainda fazem uma coisa dessas. Mas um dia, quando eu assumir tudo isso, vou transformar tudo isso em lugar muito bom pra todo mundo, sem toda essa “frescura”... porque o que menos gosto é ver essas pessoas sérias a cada segundo, elas se preocupam demais e depois ficam com rugas na cara e tem mais, li numa notícia que um lugar mais tranquilo melhora o serviço em não sei quantos por centos e... ahn... Lion você está me escutando?
- Estou sim, Meg.
- É que você não olha para o meu rosto enquanto estou conversando.
- Desculpe, Meg. É que preciso arrumar isso aqui.
- Ah sim é verdade. Mas então continuando... você não concorda que esse lugar precisa de uma reforma? É tão velho e antiquado que as pessoas ficam parecendo velhas antiquadas também, sem contar que...
- Ahn Meg, acho que tem gente querendo trabalhar e não estão gostando muito do fato de você estar falando alto. Não poderia falar mais baixo? Eu escuto...
- Puxa vida, eu não disse que as pessoas precisam de um lugar melhor? Estão todas enfurnadas aqui e ficam nervosas só porque alguém conversa... acabam ficando como velhos e isso é horrível! Uma vez no trem eu estava conversando com um senhor e ele parecia não gostar do que eu estava falando, hoje em dias as pessoas são um tanto antissociais e...
- Acho que é porque isso desconcentra um pouco, sabe...
- Isso é uma indireta, Lion? Ah, eu não acredito que até você pensa assim! Mas eu gosto tanto de você que vou até abraçá-lo! Você também gosta de mim não gosta?
- Ah sim eu gosto, mas esse não é o melhor lugar para ficar me abraçando, Meg. As pessoas não parecem gostar.
- Então quer mudar de lugar? Eu conheço muitos lugares aqui na B.G que as pessoas quase não passam e...
- Não é isso, Meg! É que também preciso trabalhar. E assim meu trabalho não vai render.
- Então você não me quer por perto? E eu que gostava tanto de você... por que tem que ser assim? Arranjei uma roupa legal para você, arranjei uma cabeleireira, fiz tudo o que você queria, não é? E é assim que você me trata?
- Hein!?... Não é isso que o que eu quero dizer...
- São todos iguais! Ninguém gosta de mim! Vou pra um lugar onde não vou incomodar a vista de vocês!
- Ei... espere, Meg! Foi um mal entendido! Volteeeeee... ahn... foi embora... o que eu faço?

Deixei Meg triste. Tsuki disse que eu ia acabar me encrencando e foi o que aconteceu. Não consegui terminar o serviço e Camellia ficou preocupada quando contei sobre o ocorrido. Eu simplesmente não gostava da ideia, mas era a única solução: Pedir a ajuda da Tsuki.

- Que bom que você chegou, Tsuki. Então é que aconteceu uma coisa...
- Deixa eu adivinhar: fez a Meg chorar, não fez o seu serviço e Camellia não gostou nadinha.
- *poft* Onde você comprou essa bola de cristal, hein?
- Isso era previsível, por isso voltei o mais rápido que podia.
- Então vai me ajudar?
- Isso tem um preço.
- Tá bom vai, mas depois falamos disso. E, aliás, você tem lido muitos mangás, não?
- Hein?
- Nada não, mas você sabe onde a Meg foi?
- Bom imagino que ela esteja lá...
- Lá?

[Fim da parte 2 de 3]

Continua na próxima semana! Até mais!

Conto II: Trem

Desta vez não é um pensamento, mas também não é uma crônica grande.
É uma mini crônica apenas para uma leitura leve ^^. Espero que gostem!

Trem

Quando era mais nova, eu realmente adorava andar de trem. O trem mal abria suas portas e eu já estava sentada ali, em uma das janelas, onde gostava de observar a paisagem. As casas, prédios, montanhas e árvores, tudo passava tão rápido, mas ao mesmo tempo me parecia tão tranquilo. Nessa época, ainda não sabia o que do ir e vir dessas viagens me atraia tanto. Mas não precisava pensar muito, pois eram muito acolhedores os raios de sol que entravam gentilmente no trem formando sombras que brincavam no chão de madeira. Poderia ficar observando a paisagem mudando gradativamente por horas e horas se possível, mas, por muitas vezes, acabava dormindo profundamente, desejando ficar cada minutinho a mais naquele trem, dando voltas sem parar.

Hoje, alguns anos depois, não tenho o mesmo tempo para sonhar como fazia quando mais nova. Mas finalmente descobri porque eu amava tanto andar de trem... Porque eu sabia que, um dia, alguém especial estaria me esperando na estação.

*** FIM ***

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Até o próximo post!

>> SNIPER << M.02 [1/3]

A quinta-feira chegou! Dia de >>SNIPER<<!
E para deixar ainda melhor, hoje começa o segundo capítulo!

Boa leitura!


~ Missão 2 - Hakoniwa ~ Miniature Garden ~ Parte 1 de 3

- Que beleza! Hoje é dia de conhecer o pessoal da B.G! Ontem foi tão corrido que nem tempo tive para me apresentar.
- *Risada maligna* Heh...
- Tsuki, realmente odeio quando você dá essas risadas...
- Ué, por quê? Não vejo motivos para ficar tão abalado.
- Porque da última vez que você deu essa risada, pode se dizer que eu entrei em uma enrascada!
- Mas pensa... agora você tem um belo trabalho! E você sabe rimar! Andei reparando desde a missão passada, sabia?
- Você não me convence, Tsuki. E... *gotas* para sua informação, as rimas não são propositais.
- Precisa aprender a relaxar mais, Lion! Olhe, a vida é bela!
- Sei, sei...

Claro que... como a intenção da Tsuki é sempre maligna e minha intuição nunca falha, tive uma certa surpresa ao chegar na B.G.

>Entrada da B.G, às 7 horas da manhã do dia seguinte do algum dia fresco de outono.<

- Oooiii... Ô de casaaa... É a Tsuki!
- E Lion!
- Qual é a senha?
- *poft*... Ei, ei! Já chega dessa brincadeira sem graça, Meg.
- Incorreta, Tsuki. Essa foi a senha de antes de ontem.
- Se sabe que sou eu, POR QUE RAIOS NÃO ABRE A DROGA DA PORTAAAAAAAA!?
- Depois eu que tenho que aprender a relaxar...
- *olhar maligno* É bom ficar quieto, assim você se defende melhor, Lion.
- Ok... quieto, né... para não morrer... entendi.
- Nahhhhh, Tsuki, você não tem senso de humor.
- Eu tenho. Você que consegue me estressar.
- Tá... Já to abrindo! Só não conta pra Camellia ou vou ficar de castigo de novo...
- Então abre logo, Meg.
- Castigo?...

Como nunca estive na B.G antes de conhecer a Tsuki, não imaginei que esse negócio de senha fosse brincadeira. Ainda mais de uma menina chamada Meg. Aliás... ela tinha me chamado de bonitinho da primeira vez que entrei na B.G. Pensando bem, nunca alguma menina havia me chamado de bonitinho até aquele momento.

- Ah então você é a Meg. Muito prazer meu nome é Lion e a partir de hoje, ou ontem, não sei, trabalharei com você.
- Hihi você é mais bonitinho pessoalmente, sabia?
- Mas hein... er... fico contente por ter achado isso... e...
- Ficou todo sem graça porque uma menininha de 14 anos falou que você é bonitinho? Papa-anjo.
- O QUÊ??? 14 ANOS!? Impossível. Ei, Tsuki... Você tem certeza disso?
- Trabalho a mais tempo aqui do que você, mas se tiver dúvida pergunte para ela.
- É isso mesmo que a Tsuki disse! Sou filha da chefe Camellia.
- Ahhhh... Por isso do castigo. E porque você chama sua mãe de Camellia ao invés de mãe?
- Porque nem todos aqui na B.G sabem disso. Só o pessoal do White Garden. Senão eu poderia virar alvo de planos maléficos.
- Isso faz sentido. Mas não faz sentido ela ter apenas 14 anos. E também não faz sentido a Tsuki ter ficado com essa cara de cão chupando manga. A não ser que... Hihi você está com ciúmes, Tsuki?
- Como eu já disse e repito... CRUZ CREDO! Até parece! E o que não faz sentido é um cão chupando manga. Cachorro nem usa camisa pra começar!
- Não é essa manga, Tsuki, é a fruta.
- Ah tanto faz! Nunca vi um cachorro chupando manga mesmo! Mas enfim... se ela gostou de você... VIVAAAAAAA!!! Vou ter sossego! Aleluia! YEAAAAHHH!
- Mas que mudança de humor. Isso me dá medo.
- Um dia você acostuma, Lion. Mas já que ela não se importa, você vai ser o meu preferido de agora em diante!
- Preferido? Como assim, Meg? E Tsuki, essa história não tá me cheirando bem.
- Você vai entender! AEEEEEEEE! Agora consigo ver o paraíso!
- Ver a Tsuki feliz me dá medo. Muito medo... *choro*

Mas realmente, era inacreditável o fato de Meg ter 14 anos. Ela tinha um metro e sessenta, cabelos levemente ondulados e castanhos claros, assim como os olhos. Até parecia um anjo. Diferente de uma certa pessoa, cuja altura é de um metro e setenta, mas 7 centímetros era só do salto da bota, cabelos e olhos negros como uma noite de blackout. Outro detalhe, é que o cabelo era extremamente liso e dividido no meio. E o pior de tudo isso, eu achava ela muito linda! Sim, sim, a Tsuki. Mas é obvio que nunca contei sobre isso a ela. Sobre mim... bom... acho que a Tsuki pode dizer.

- Aliás, Meg... o que você viu nesse nerd de cabelo bagunçado, fora de moda e sempre com cara de besta?

Aí está. Nunca fui muito popular entre as garotas. Sempre fui chamado de nerd e de um monte de coisa. Sempre vivi estudando e não tinha tempo para me cuidar, por isso, esta situação. Se bem que fora de moda é nova, viu. E também fiquei curioso para saber o porquê Meg tinha me achado bonitinho.

- Ah, Tsuki. Você não sabe ver por debaixo dos panos!
- E nem quero, eu hein! Que gosto, Meg!
- Muito engraçadinha você, Tsuki.
- Se você não aprender a relaxar, Lion, além de tudo o que você já tem, vai ter cabelos brancos!
- Cortando a discução de vocês, eu preciso mostrar o uniforme do Lion.
- É mesmo, Meg. Então vamos lá!
- Muito medo mesmo...

Então fomos ao vestiário da B.G. Na hora em que Tsuki me entregou o uniforme, não consegui ver como era porque estava enrolado em um pano preto. Troquei-me e seguindo instruções de Meg, fui até uma sala. Era como um salão de beleza. A moça de lá cortou meu cabelo e passou uns produtos estranhos. Mas o mais estranho é: como tem um salão de beleza em um lugar como este? Quando terminei eu fui até onde as duas estavam.

- Puxa! O uniforme caiu certinho! E esse cabelo ficou muito bem em você, Lion.
- Sinto-me um pouco estranho com isso tudo.
- Mas olha pelo lado bom! Agora você é um nerd com cabelo arrumado, dentro da moda e sempre com cara de besta!
- Deveria considerar isso como um elogio?
- Mas enfim! Calça, camisa e sobretudo branco. Gravata e detalhes azuis. Bota preta. Ficou tudo muito bom mesmo, Lion.
- Obrigado, Meg. Pelo menos você é gentil.
- *riso extremamente maligno* Heh, vamos ver até quando vai pensar assim...

[Fim da parte 1 de 3]

Semana que vem tem mais!
Até o próximo post!

Gift!

Olá pessoal!
Hoje, além de postar a primeira parte do segundo capítulo de >>SNIPER<<, venho dividir com vocês o presente que ganhei da minha amiga Yumi (Para aqueles que não conhecem: Yumi é criadora do shoujo mangá chamado Sigma Pi. Aliás, vocês podem acessar ao blog dela clicando aqui).
Ela imaginou como seria e desenhou o começo da história de >>SNIPER<<!

Roteiro: Midori - mid-misha
Desenho: Yumi Moony (http://sigmapi-project.blogspot.com/)

Obrigada, Yumi! Adorei mesmo ^^!